Fanny Jane Crosby (1820-1915)


Fanny Jane Crosby (1820-1915)
Entre as histórias de autores de hinos evangélicos, nenhuma história é tão impressionante como a de Fanny Jane Crosby. Apesar da sua deficiência física, foi uma mulher de extraordinária capacidade e de uma fé inabalável. Entre poemas e hinos que escreveu calcula-se que pode chegar a nove mil, o que faz dela um dos maiores nomes entre os escritores de hinos da história da igreja.

Fanny Jane nasceu em 24 de março de 1820 em Nova York. Pouco depois disso veio a falecer seu pai. Quando tinha apenas seis semanas de vida ficou cega por causa de um erro medico. Esta deficiência lhe acompanhou o resto de sua vida, mesmo assim Fanny não se deixava abalar pelo problema. Sua convicção cristã não lhe permitia a melancolia. Esta certeza está nas letras dos seus hinos. Ela também já desde sua infância dizia que tinha um pedido para o seu Criador. Ao entrar no céu, o primeiro rosto que ela gostaria de ver, era o do seu Salvador. Certamente Deus lhe atendeu a oração. 

A perspectiva mais acertada para uma pessoa assim, seria o fracasso. Mas não para esta menina, que se tornaria a mulher mais famosa da hinódia norte-americana. Chegou a ser muito conhecida por cinco presidentes dos Estados Unidos. Aos oito anos demonstrava seu futuro brilhante, quando já escrevia poemas. Aos quinze anos ingressou numa escola para cegos em Nova York, onde voltou depois para lecionar e passou o resto da sua vida. Nesta escola encontrou Alexandre Van Alstyne, um músico, com quem se casou aos 38 anos, que também era cego.

É verdade que, destes quase nove mil poemas e hinos, muitos não tiveram grande qualidade literária. Por isso não foram preservados. Mas muitos deles se tornaram clássicos e continuam até hoje entre os mais queridos e já consolaram milhões de pessoas. É notável a grande facilidade que Fanny tinha em escrever. Algumas canções surgiam em poucos minutos. Nos primeiros anos escrevia apenas poemas seculares. Seus poemas que se tornaram hinos evangélicos vieram mais tarde. E vieram com muita oração. Ela mesma admitiu que antes de escrever um hino sempre se ajoelhava para orar.

Fanny não tinha habilidades musicais. Seu dom era escrever poemas. Muitos destes poemas foram convertidos em música por músicos do seu tempo. Ela faleceu no dia 12 de fevereiro de 1915. 

No Hinário Adventista há 29 hinos que Fanny escreveu. São eles: (nºs 3, 16, 53, 74, 76, 125, 181, 182, 191, 194, 209, 215, 219, 240, 254, 289, 318, 329, 340, 346, 353, 374, 399, 400, 414, 438, 534, 563 e 575).


Fonte: Dannybia